Silenciodeumser

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A MORTE

A morte para mim não é nada...
Apenas parto deste mundo;
Porque eu sou eu, e tu és tu:
O que somos um para o outro ainda somos.

Dá-me o nome que sempre me destes...
E fala-me como sempre me falaste:
Não mudes o tom solene da tua voz;
Continua a rir conforme nós ria-mos juntos.

Reza e sorri pensa em mim, e reza comigo...
Que o meu nome se pronuncie em nossa casa:
Como sempre se pronunciou;
Sem nenhuma ênfase e sem rosto de sombra.

A vida continua significando o que significou...
A vida continua a ser o que era;
O cordão da união não se quebrou:
Eu estaria fora dos teus pensamentos,
Apenas porque estou fora da tua vista.

Não estou longe!
Apenas estou do outro lado do caminho;
Já verás tudo está bem?
Redescobrirás o meu coração,
E nele redescobrirás a ternura mais pura.

Se me amas secas a tuas lágrimas...
Não chores mais por mim:
Porque de novo nos encontraremos;
Na Pátria celeste, junto de Deus Pai.

Autor: Santa Cruz